Direitos humanos discute situação do morador de rua

Direitos humanos discute situação do morador de ruapor:  GDF/Ascom/Sedest

O Centro de Referência em Direitos Humanos do Distrito Federal – Casa dos Direitos – União Planetária quer discutir com os moradores e lideranças do Guará a situação do morador de rua na cidade.

O evento, que tem o apoio da Administração Regional, acontece no próximo dia 15 de outubro, a partir das 14 horas, no auditório da Administração.

Os especialistas consideram morador de rua a pessoa cuja renda per capita é inferior à linha de pobreza, sem domicílio e que pernoita em praças ou outros espaços públicos, albergues ou qualquer lugar não destinado à habitação.

No caso específico do Guará, a proposta do debate é saber se o morador de rua da cidade tem esse perfil, se está em outra categoria, como a de dependente químico, ou vivencia situação de outra natureza. A partir do diagnóstico, serão oferecidas alternativas para tirá-lo dessa situação.

Mais 200 vagas

O GDF, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda (Sedest), tem intensificado o trabalho para oferecer alternativas para o morador de rua e minimizar o problema enfrentado por diversas regiões administrativas do DF.

A Sedest firmou convênio e vai oferecer 200 novas vagas de acolhimento. A ampliação do serviço será a partir do dia 20 de outubro, em cinco casas de acolhimento, cada uma com capacidade para 40 pessoas.

Ao todo, serão três unidades no Gama, uma em Taguatinga e uma em Sobradinho. O investimento no convênio com a Associação Casa Santo André – instituição de cunho social que alugará os espaços – será de R$ 2 milhões.

“A partir do serviço de abordagem tivemos a adesão das pessoas em situação de rua mais do que planejávamos, e por isso a necessidade de expandirmos o número de vagas, para que elas fossem acolhidas e não dormissem mais na rua”, destacou o secretário de Desenvolvimento Social, Daniel Seidel.

Segundo o titular da pasta, estima-se que no DF existam 2,5 mil pessoas em situação de vulnerabilidade social, mas que nem todas precisem do serviço de acolhimento. Diante desse fato, Daniel esclareceu que as vagas criadas são suficientes para atender a demanda atual.

As unidades desse convênio complementarão as políticas de assistência oferecidas pelo GDF nos Centros de Referência Especializados para a População de Rua e nos nove Centros de Referência de Assistência Social (Creas), além do trabalho desenvolvido por 28 equipes do Serviço de Abordagem Social.

As novas casas de acolhimento oferecerão alimentação, hospedagem e acompanhamento psicossocial. Cada unidade abrigará grupos de pessoas como idosos, adultos solteiros, mulheres, entre outros. Inicialmente, os indivíduos serão atendidos por 90 dias, período considerado suficiente para a reinserção no ambiente social.

De acordo com o secretário, o convênio firmado tem duração inicial de seis meses e o GDF deverá entregar, ainda este mês, uma nova unidade em Ceilândia e, até junho de 2014, duas novas unidades: uma em Planaltina e outra em São Sebastião.

Com informações da GDF/Ascom/Sedest

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