EDITORIAL JULHO 2017

Por Bruno Elias Borges

“Ainda que eu falasse as línguas dos homens e a língua dos próprios anjos, se eu não tiver caridade, serei como o bronze que soa ou como o címbalo que retine; ainda que tivesse o dom da profecia, que penetrasse todos os mistérios e tivesse perfeita ciência de todas as coisas; ainda que tivesse toda a fé possível, a ponto de transportar montanhas, se não tiver caridade, nada sou.” (Paulo, 1ª Epístola aos Coríntios, 13:1-2)

Essa virtude magna, fundamento da vida espiritual, é considerada por Paulo como a mais esplêndida das virtudes. Todas as religiões nos orientam a desenvolver este sentimento e hoje falaremos um pouquinho mais a respeito. Absolutamente, a caridade é meritória e extremamente importante para o desenvolvimento da sociedade.

Neste mês é comemorado, no dia 19, o Dia da Caridade.  Essa data, foi criada pelo presidente Castelo Branco, em 1966, com a finalidade de difundir e incentivar a prática da solidariedade e do bom entendimento entre os homens. Um dia especial para a caridade possibilita a todos refletir sobre o sentido e o valor de exercitá-la no nosso cotidiano,  sensibilizando a sociedade para a sua extrema importância.

Interessante notarmos que Kardec, em O Livro dos Espíritos, questiona “qual o verdadeiro sentido da palavra caridade, como a entendia Jesus?”. Tendo recebido como resposta: “Benevolência para com todos, indulgência para as imperfeições alheias e perdão das ofensas”. Essa resposta nos oferece uma oportunidade única de nos aprimorarmos.

Da mensagem caridade conforme Jesus, da equipe do Momento Espírita, encontramos que “Ser benevolente é agir de boa vontade para com quer que seja. Ser dócil e afável no trato, nas palavras, procurando sempre deixar o outro à vontade. Indulgência é misericórdia, compreensão, é tolerância para com as atitudes alheias. Perdoar as ofensas nos coloca na posição de não mais odiar. É virtude que triunfa sobre o ressentimento, sobre o ódio, o rancor, o desejo de vingança ou de punição.

Porém não basta apenas sabermos disso, colocar em prática é fundamental, pois como muito bem nos ensina Emmanuel a “caridade ensinada melhora os ouvidos. Caridade praticada aprimora os corações” e consolida Chico Xavier:  “a caridade é um exercício espiritual… Quem pratica o bem, coloca em movimento as forças da alma“.         

Com essas colocações, vemos a necessidade desta prática em nossa vida, pois toda a moral do Cristo se resume na caridade e na humildade, ou seja, nas duas virtudes contrárias ao egoísmo e ao orgulho. Em todos seus ensinamentos, mostra essas virtudes como sendo o caminho da felicidade eterna.           

Pense Nisso!!!

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