As dores da Alma

Qual o mister, então, para amenizar as dores da alma?

Por Irmão Francisco – 01/04/19

Reflitamos um pouco sobre as dores da alma. Muitas vezes, não compreendemos sua origem ou razão de ser. Elas surgem como abismos internos, sugando nossas energias e desequilibrando nossas emoções.

Nos tempos atuais, em que o planeta atravessa um intenso período de transição, muitos espíritos reencarnam com desafios profundos a superar. A urgência do amoldamento moral faz com que certas aflições se manifestem sem que consigamos, à primeira vista, encontrar uma explicação racional para elas. São dores silenciosas, que não possuem cor, odor ou forma palpável, mas que se fazem sentir de maneira intensa dentro do espírito.

Dor, culpa e sofrimento se entrelaçam no âmago do espírito como fios de uma mesma tapeçaria existencial. A culpa, muitas vezes inconsciente, é herança de erros passados, inscrita na consciência como advertência da Lei Divina. Assim, o sofrimento, longe de ser um fim em si mesmo, representa um meio pedagógico pelo qual o Espírito é convidado à reflexão, ao arrependimento e, sobretudo, à reparação, elementos fundamentais para o progresso moral e espiritual.

Diante disso, qual o caminho para amenizar essas dores?

Antes de tudo, é preciso ter fé. O Mestre Jesus jamais nos atribui fardos que não possamos suportar. Exercitar a fé significa confiar no amanhã ensolarado, mesmo quando as tempestades da vida parecem intermináveis.

Outra virtude essencial é a esperança. Cultivemos a esperança como quem planta um campo fértil, semeando a caridade e o amor. São essas sementes que, ao germinarem, darão o alimento que nutrirá nossa alma.

A persistência é outro pilar fundamental. Ela nos impulsiona a seguir adiante, unindo fé e esperança em um mesmo movimento de renovação.

Além disso, devemos desenvolver a resignação, pois é através dela que superamos os desafios e encontramos a verdadeira redenção. A resignação não é conformismo, mas a compreensão de que todas as experiências têm um propósito e nos conduzem ao aprendizado. Quando aceitamos as lições da vida com serenidade, conseguimos olhar para dentro de nós mesmos e reconhecer os pontos que ainda precisam ser trabalhados.

Que o otimismo seja a chama que ilumina nossa jornada. Assim como o cavaleiro que avança seguro em sua missão, devemos levar conosco a certeza de que há sempre um horizonte a ser alcançado.

Ao olharmos para trás, perceberemos o quanto já caminhamos e o quanto evoluímos. Valorizemos cada passo dado, cada superação conquistada.

Nos momentos de maior dificuldade, entreguemos nosso coração ao Cristo. Confiemos na presença amorosa dos espíritos benevolentes que nos acompanham e protegem.

Acreditemos no amparo da espiritualidade amiga, que vela por nós com desvelo e amor. Se necessário, busquemos auxílio nos espíritos que nos são afins, pois nunca estamos sós.

Que possamos, com humildade, receber as bênçãos de Mãe Maria Santíssima, que distribui sobre nós o bálsamo do amor e da consolação. Que essa pequeníssima fração do amor divino nos fortaleça e nos conduza ao equilíbrio.

Que Jesus nos abençoe hoje e sempre!

 

  • Irmão Francisco é um Trabalhador Espiritual que assiste ao GEAE no aconselhamento e tratamento físico/espiritual. 

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