Rumo ao Infinito

A cada dia que termina, recomeça a chance de sermos melhores do que fomos ontem

Em certos momentos da caminhada, somos naturalmente levados à reflexão. Não apenas sobre o tempo que passa, mas, sobretudo, sobre o que temos feito dele.

Ao olharmos para o percurso já trilhado, recordamos das conversas sinceras que tivemos com nossos companheiros de ideal. Falamos de expectativas, do caminho que estávamos prestes a trilhar, da seriedade do compromisso assumido e, principalmente, da evolução moral que cada um de nós tem a oportunidade de desenvolver.

Sabíamos que o processo não seria fácil. Para muitos, a jornada tem sido marcada por provas e expiações intensas. Houve separações dolorosas, perdas que exigiram resignação. Alguns enfrentaram enfermidades, outros vivenciaram conflitos familiares, lutas internas, quedas e reerguimentos.

Em muitos desses momentos, talvez tenha parecido que estavam sós. Mas não estavam.

Ainda que imperceptível aos olhos materiais, o amparo nunca lhes faltou. A espiritualidade amiga, sensível à vibração que cada coração emite, esteve presente em silêncio, sustentando, confortando e, por vezes, simplesmente permanecendo ao lado, como fazem os verdadeiros amigos nas horas difíceis.

É preciso reconhecer, viver as dificuldades com fé é diferente de enfrentá-las sem esperança. Saber que há mãos estendidas, ainda que invisíveis, transforma o modo como atravessamos a tempestade.

Por isso, afirmamos, diante da dúvida, existe a certeza. Diante da dor, existe o alívio. Diante da solidão, existe o amparo. Diante das frustrações, existe o consolo.

Vivemos num mundo de provas e expiações, e não há exceções. A ninguém é poupado o processo de transformação. Mas é justamente por meio dessas experiências que nos tornamos melhores.

Seja qual for o momento em que este texto encontre você, aproveite-o como um ponto de parada. Um convite à interiorização. Esquadrinhe o caminho. Olhe para dentro. Reflita sobre o valor das oportunidades recebidas das mãos do Pai.

A seara em que trabalhamos não nos pertence. A nós cabe o compromisso, o esforço honesto, a fidelidade ao bem. A colheita virá, mais cedo ou mais tarde, e sempre em proporção maior do que aquilo que conseguimos semear, dez por um, cem por um.

Este é o chamado para uma grande revolução íntima, para deixarmos, pouco a pouco, as más inclinações, para vencermos vícios antigos, para quebrarmos os grilhões que ainda nos prendem ao egoísmo e ao medo.

Desprendidos, finalmente livres, poderemos voar, rumo ao céu, rumo ao infinito.

Que essas palavras possam encontrar morada em cada coração, como semente de esperança e fé renovada.

Que o Mestre Jesus nos abençoe hoje e sempre.

Irmão Francisco


  • Irmão Francisco é um Trabalhador Espiritual que assiste ao GEAE no aconselhamento e tratamento físico/espiritual. 

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