CASA ESPIRITUAL
Ao entrar na sua casa espírita, faça-o com a alma desarmada, serena. Elimine qualquer sentimento ou pensamento de crítica, mágoa, azedume ou amargura.
Ao entrar na sua casa espírita, faça-o com a alma desarmada, serena. Elimine qualquer sentimento ou pensamento de crítica, mágoa, azedume ou amargura. No trabalho mediúnico, é importante desenvolver um sentimento de humildade, de afeto e respeito pelos companheiros encarnados e desencarnados; ter a alma limpa e o coração cheio de fé. (Livro: Mergulho no Invisível – Vivências Mediúnicas/Saara Nousiainen)
Nós trabalhadores do GEAE, não importando a função que exerçamos, somos coresponsáveis pela harmonia da Casa, lembrando sempre que o GEAE SOMOS NÒS. Se algo não vai bem, procuremos refletir se não estamos corroborando para a situação através de pensamentos, sentimentos e ações em desalinho com o postulado cristão de “AMAR O PRÒXIMO COMO A NÒS MESMOS“.
O ideal que devemos perseguir é sempre o da vivência do Evangelho nas nossas práticas diárias, pois fazemos parte de uma grande família espiritual onde estaremos ligados pelos laços do verdadeiro afeto e amor, sendo assim, procuremos eliminar melindres e ressentimentos gerando sentimentos fraternos para que possamos fazer jus às claridades que descem dos amigos espirituais.
Sabemos que há muitas coisas que precisam ser mudadas, outras repensadas e outras ainda que precisam ser aprendidas para que consigamos nos tornar instrumentos fieis nas mãos do Cristo. Necessário se faz redobrarmos os nossos esforços na busca da reforma íntima, aplicando o perdão nas nossas relações e principalmente aplicando o autoperdão, aceitando-nos como espíritos ainda portadores de chagas morais. O insigne codificador, Allan Kardec nos disse que se reconhece o verdadeiro espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que emprega para dominar suas inclinações más. Podemos depreender de suas sábias palavras que nós espíritas não somos “ainda” os anjos que gostaríamos de ser, mas espíritos que lutam para vencer as suas tendências inferiores, fruto das nossas experiências milenárias.
Procuremos desenvolver em nossa Casa atividades voltadas para o nosso crescimento interior, oficinas que busquem o desenvolvimento da amorosidade, da humildade, da alteridade, do perdão e do autoperdão tão necessários ao equilíbrio dos nossos espíritos.
Que a resposta do item 350 de O Livro dos Médiuns possa estar sempre viva em nossos corações e possa nortear os nossos caminhos: “De que serve acreditar na existência dos Espíritos, se essa crença não torna o homem melhor, mais benevolente e mais indulgente para com seus semelhantes, mais humilde, mais paciente na adversidade? (…)”.
Que a Paz do Cristo esteja em nossos corações, porque como nos diz o espírito Ermance Dufaux: “Espiritismo na cabeça é informação, no coração é transformação”.