O DIÁLOGO FRATENO

Como assunto de máxima importância tratado na Casa espírita, o diálogo fraterno é aquela recepção amiga de "bem ouvir, para melhor conduzir".

No ato de acolher aqueles que adentram as portas do Centro Espírita, o diálogo fraterno orientará sobre o que a Casa oferece para lhes auxiliar, apresentando as diversas possibilidades ali existentes, procurando, daí, esclarecer a amplitude da Doutrina na vida de todos nós.

Falará da iluminação espiritual, visando orientar o caminho para o equilíbrio físico-espiritual. Tem como meta esclarecer e consolar, na medida em que abençoa o trabalho de educação interior que deverá ser trilhado pelo próprio paciente.

Tendo contato com os vários e graves problemas dos que visitam a Instituição, os atendentes, movidos pelo amor cristão, passam a conhecer as diversas situações-problemas, ingressando junto aos pacientes nas lides psicossociais, em questões econômicas e nas várias paragens afetivas e comportamentais. Conversa-se de tudo…

Com isso, sem julgamento, envereda-se pelos rumos da reencarnação, da obsessão, das mudanças de valores e dos pensamentos…. Sem dúvida, um trabalho grandioso que deságua no encontro dos corações de atendente e atendido.

O diálogo fraterno, em regra, recebe pessoas tristes, amargas, e, por isso, endurecidas. São aquelas descrentes da vida; de tudo…, Mas, em comparecendo em busca de alívio espiritual, já se permitem aquele necessário passo para modificar esse quadro, então percebendo que os principais agentes de mudança e/ou de “cura” estão dentro de si.

O Centro Espírita vai nos ajudar, e muito, mas não nos substituirá em nossas provações e expiações, pois a caminhada a partir desse glorioso dia em que ali adentramos será de parceria, consequentemente, de mãos dadas com a Instituição…

Para esse apostolado, é necessário que os trabalhadores tenham um bom conhecimento espírita, adquirido pela participação efetiva nos estudos do Centro Espírita, em especial na escola de médiuns; que em seu dia a dia procurem praticar o que pregam no campo fraterno da moral e dos sentimentos sublimados.

Concluindo, temos no diálogo fraterno aquele grande instante motivado pela prece, onde nos entrelaçamos na paz do Evangelho, que vem gerenciar a sublime irmandade a que somos convidados. Daí, o considerado sofredor de hoje poderá ser o amorável acolhedor de amanhã, na condição de glorioso tarefeiro que aprendeu nas próprias lágrimas a oportunidade de servir.

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