Durante a pandemia nos conduzimos pelo que tínhamos e pudemos fazer”, afirma presidente do Geae

Edmir Freitas Pereira é o atual presidente do Grupo Espírita Abrigo da Esperança (Geae). Atua na casa desde a fundação e sempre ocupou cargos de direção, ao longo de quatro décadas oferece ininterrupta contribuição ao centro. Ele também tem trabalhos dedicados ao movimento federativo, uma vez que por sete anos foi diretor de estudos doutrinários da Federação Espírita do Distrito Federal (FEDF). Recorda que os primeiros passos no Espiritismo foram dados no Centro Espírita Fraternidade Allan Kardec, em Taguatinga Sul.

Nessa entrevista ao jornalista Sionei Ricardo Leão, Edmir discorre sobre os desafios enfrentados durante a crise da Pandemia da Covid-19 e é otimista em antecipar que chegou o momento de o Geae retomar o ritmo de trabalhos, o que significa contar com as presenças dos voluntários e frequentadores no dia a dia e de uma forma mais efetiva.

A seu ver como foi a atuação do Geae no ano passado, 2022, especialmente pelo país ainda estar enfrentando a pandemia da Covid-19?
De modo geral, considero que a atuação ficou longe de ser considerada satisfatória. Quero dizer, não foi ideal, mas nos conduzimos pelo que tínhamos, pelo que pudemos fazer.

Qual foi o maior prejuízo, nesse contexto, advindo dos efeitos da Pandemia, ou seja, qual foi a atividade mais foi prejudicada?
Prejuízo foi o afastamento das pessoas das atividades da casa. A reclusão e com isso a falta de interação no centro

Quais são as perspectivas para este ano?
Retorno de todas as atividades, com o efetivo dos trabalhadores e dos frequentadores à instituição

Quais sãos as principais atividades do Geae?
Temos atividades variadas. Posso citar as palestras públicas, cursos doutrinários como o primeiro módulo de Estudando o Espiritismo e o segundo Vivenciando o espiritismo, o Projeto Ressignificar que começou ano passado e está tendo continuidade, atividades mediúnicas no passe, desobsessão, apometria, encontros da mocidade, tratamento físico-espiritual e captação psíquica.

Você pode fazer um comentário uma diferenciação sobre a característica do Geae nisso?
Quanto a atividades mediúnicas, o Geae tem trabalhos diferenciados por questão da apometria e captação que não existem nos outros centros

Por que motivo o Geae trilhou esse caminho?
Pela busca na consciência do centro espírita enquanto escola e hospital da alma, pois auxiliam na modificação de valores individuais, crescimento da alma pela melhora das relações intrapessoal e interpessoal. Contribuem para desvendar os males que cada um guarda consigo mesmo, secretamente. Isso porque trabalham a auto obsessão, os condicionamentos de vidas anteriores e desta vida agora. Atuam também nas marcas dolorosas perispirituais propiciando nova conscientização.

Receba o boletim informativo do GEAE

Artigos relacionados

Deixe seus comentários

Botão Voltar ao topo