UM TRABALHADOR SEMPRE PRONTO PARA O SERVIÇO

Dedicação e sorriso são marcas registradas e legado de Antônio Lozano Lopes

Da Redação

Alguns o tratam por pai. Para outros, ele é um avô. Há quem tenha por ele um enorme xodó. E é considerado por todos um amigo leal. No mês em que é celebrado o Dia Internacional do Trabalho, o Geae destaca a figura de um de seus colaboradores mais longevos e presentes para homenagear a todos os trabalhadores da Casa, dos fundadores à nova geração: responsável pela administração do Geae, Antônio Lozano é reconhecido pelos seus colegas como um exemplo vivo do exercício da doutrina espírita.

Sua história é um exemplo virtuoso de superação e compromisso, de tenacidade e foco. Nascido no Rio de Janeiro em uma família com outros dois irmãos, Antônio Lozano perdeu a mãe ainda na tenra infância e cresceu em um colégio interno. Aos 09 anos, deixou o internato para morar com um tio, que assumiu sua educação enquanto o pai se recuperava de problemas de saúde. “Meu pai se recuperou e reuniu nossa família de novo. Minha irmã assumiu o cuidado com a casa e voltamos a viver os quatro juntos“, lembra. Aos 14 anos, Lozano conseguiu seu primeiro emprego como ajudante de lanterneiro. Naquela época, conta, sonhava entrar para a Aeronáutica. “Eu queria ter uma carreira e garantir o futuro”.

Foi na Polícia Militar, a partir de 1958, que Lozano construiu sua trajetória profissional, caminho que o trouxe do Rio de Janeiro para Brasília em 1967. Ele não ficaria só: já estava casado com Cristina, sua companheira há 53 anos, com quem educou duas filhas – a família veio para a capital federal um ano depois, conta, quando ele já estava instalado com segurança. Uma mudança de endereço foi o que o aproximou do Espiritismo: morando na Asa Sul, tornou-se vizinho da Comunhão Espírita, centro que passou a frequentar em 1969, estimulado por um colega de corporação. “Eu conheci outras religiões, mas foi no Espiritismo que eu encontrei respostas para as minhas perguntas”, afirma. “Eu já tinha um sentimento de que a vida era algo mais”.

Antes de chegar ao Geae, há cerca de 12 anos, Antônio Lozano passou por outras casas espíritas do DF, sempre perto de sua moradia. Seus estudos da doutrina começaram em 1970 e até hoje ele mantém-se um leitor voraz. No Geae, transformou-se em um trabalhador “faz tudo”, ajudando no que for preciso para manter o pleno funcionamento do centro. “Ou estou em casa, com minha esposa, ou estou aqui. Eu me sinto útil trabalhando”, diz. Lozano joga em todas as posições, do trabalho mediúnico à troca de lâmpadas, passando pelo preparo do café da manhã das dezenas de crianças acolhidas pela Casa aos sábados. “É a atividade que eu mais gosto, faço de coração. Adoro ver a carinha das nossas crianças”, diz.

“Ele é uma das pessoas mais comprometidas que eu conheço. Ele vive o que diz”, diz Ana Paula Aguiar, presidente do Geae. Para os amigos da Casa, o torcedor do Flamengo é referência e inspiração no exercício diário do serviço ao próximo, mesclando o bom humor permanente com a capacidade de ser enérgico quando preciso. “Ele está sempre disponível e é pau para toda obra, não escolhe o serviço”, destaca Rodolfo Castro, diretor do Departamento de Assistência Espiritual. Ele é um exemplo de abnegação e trabalho, sempre risonho e brincalhão”, diz Edmir Freitas, vice-presidente do Geae.
“É uma pessoa muito carinhosa, muito amigo e prestativo. Gosta de abraçar e de sorrir”, diz Jacer Queiroz , coordenador de passe e desobsessão do GEAE. “Tudo o que ele faz é com muito amor e alegria. É uma pessoa em que a gente pode confiar”, acrescenta. “É aquele trabalhador consciencioso, altruísta. É um homem firme, corajoso”, afirma Enésio Cabral, conselheiro, do Conselho Consultivo Doutrinário do GEAE.


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