“Ressignificar” analisa vulnerabilidade da solidão em relações sociais
Os efeitos negativos da solidão quando ela pode até mesmo afetar a saúde mental e se traduzir em vulnerabilidade social será o foco do Projeto Ressignificar
Os efeitos negativos da solidão quando ela pode até mesmo afetar a saúde mental e se traduzir em vulnerabilidade social será o foco do Projeto Ressignificar nesta quinta-feira (18), às 20 horas, no Grupo Espírita Abrigo da Esperança (Geae) na Quadra Especial 40, Área Especial 6 A, Lote 4, no Guará 2.
Os facilitadores Natan e Cristina Servo se propõem a estimular as pessoas presentes na dinâmica a refletir sobre a necessidade humana de um ambiente social seguro para sobreviver e se superar na vida. A sensação de essas condicionantes não estarem sendo atendidas pode se tornar um gatilho para a solidão, alertam os facilitadores.
Estudos sobre o tema como o realizado pelo Instituto Ipsos revela que o povo brasileiro é o que mais sofre de solidão em todo o mundo. Um dado surpreendente se levarmos em conta a percepção mais costumeira de um brasileiro alegre, expansivo e solidário.
Os efeitos da pandemia causada pelo novo coronavírus ampliaram a sensação de solidão no Brasil e em outros países. Outro dado relevante sobre o assunto é do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Segundo essa instituição, 9% da população brasileira mora só. Essa é uma porcentagem significativa, pois abrange perto de 19 milhões de pessoas em nosso país.
Profissionais de psicologia interpretam a solidão como um reflexo de questões internas ainda não resolvidas por alguém. Por essa hipótese, uma pessoa que sofre com baixa autoestima, pode pensar que não é boa o bastante para estar com determinadas pessoas ou que não tem o perfil certo para estar em um local. Isso tudo pode levar alguém a sofrer com os males da solidão.